Sábado, 28 de Abril de 2007
Sexta-feira, 23 de Março de 2007
Será a deficiencia uma barreira para completar uma das provas mais duras do mundo desportivo o "ironman"?
Dick Hoyt pensou que não e treinou até que um dia realizou umas das provas mais duras do mundo desportivo o "ironman", com o seu filho sempre a seu lado.
A Historia começa com a participação da dupla numa prova de atletismo organizada pela escola de Rick, com o intuito de angariar fundos, a partir desse momento nunca mais ninguem os parou. Assim Dick hoyt empurrou seu filho Rick oitenta e cinco vezes por 42 quilômetros em maratonas. Oitenta vezes ele não só empurrou seu filho os 42 quilômetros numa cadeira de rodas, mas também o rebocou por 4 quilômetros num barquinho enquanto nadava e pedalou 180 quilômetros com ele sentado num banco no volante da bicicleta -- tudo isso em um só dia.
Site desta dupla: http://www.teamhoyt.com/
Link do video: http://videos.sapo.pt/zD49DAwmYbl67no9kNdF
Sábado, 10 de Março de 2007
Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2007
De uma forma sintética temos o nosso ouvido dividido em três partes, estas funcionam em uníssono para que a chegada do som ao nosso cérebro ocorra:1º Ouvido externo – É constituído pelo pavilhão cuja função é captar e canalizar o som para o interior do canal auditivo.
2º Ouvido médio – É composto pelo martelo bigorna e estribo cuja a função consiste na recepção do som através de uma transformação mecânica.
3º Ouvido interno – È composto pela cóclea a qual é responsável pela transmissão do som ao nosso cérebro.
Passos envolvidos na audição
1. As ondas sonoras são captadas pelo pavilhão auricular e são conduzidas pelo canal auditivo à membrana do tímpano.
2. O tímpano transmite a vibração ao martelo, bigorna e estribo.
3. A vibração do estribo faz vibrar a perilinfa na rampa vestibular.
4. A vibração da perilinfa produz a vibração simultânea da membrana vestibular da endolinfa no canal da coclea.
- Expressão indiferente e aborrecida.
- Constantes pedidos para repetição.
- Consistentes erros na pronuncia de palavras.
- Virar um dos ouvidos para o falante.
- Distracções repetidas, quando a maioria das crianças estão centradas em actividades de carácter essencialmente oral.
- Problemas da voz (alterações de timbre, melodia e altura).
- Dores de ouvidos ou ouvidos que purgam.
- Expressão facial confusa e embaraçada e tendência para evitar as pessoas.
- Inexistência de resposta a perguntas feitas.
Surdez ligeira – perda auditiva de 20 a 40 db
- A palavra é ouvida, contudo certos elementos fonéticos escapam ao indivíduo.
- A este tipo de surdez não provoca atrasos na aquisição da linguagem.
-dificuldades em ouvir uma conversa normal.
Surdez média – perda auditiva 40 a 70 db
- A palavra só é ouvida a uma intensidade muito forte.
- Dificuldades na aquisição da linguagem.
- Perturbação da articulação da palavra e da linguagem.
- Dificuldades em falar ao telefone.
- Processo compensador por leitura labial.
Surdez severa - perda auditiva 70 a 90 db
- A palavra em tom normal não é percebida
- É necessário gritar para existir sensação auditiva.
- Perturbações diversas na voz e na fonética da palavra.
- Processo intenso de compensação de leitura labial.
Surdez profunda - perda superior a 90 db
- Nenhuma sensação auditiva.
- Perturbações intensas na fala.
- Dificuldades intensas na aquisição da linguagem oral.
- Adquire facilmente Língua Gestual.
Cofósis - casos raros perdas superiores a 120 db
Metzer (2000) indica quatro modelos de evolução do papel do intérprete:
§ "Helper" papel inicial e passado exercido essencialmente por ouvintes conhecedores L.G . (essencialmente familiares e amigos dos surdos).
§ "Conduit" papel primitivo da profissionalização do intérprete, assume competências primárias mecanizadas.
§ "Communication Facilitor" pressupõe um intérprete com formação académica preparado para uma realidade linguística diferente da sua.
§ "Bilingual, Bicultural specialist" modelo praticado hoje em dia, pressupõe profissionais qualificados que, para além das qualidades refinadas para o conhecimento de outra realidade linguística, se apresentam como conhecedores do paradigma da surdez como cultura. Em suma, são profissionais que dominam ambas as línguas (Língua Portuguesa e Língua Gestual Portuguesa) e ambas as culturas.
Fernandes, Raquel e Carvalho, José (2005) «Intérprete de Língua Gestual Portuguesa, da formação à pratica real», in Orquídea Coelho coord .) Prescrutar e Escutar a Surdez, Porto: Edições Afrontamento, 139-151.
Este Blog apresenta a Língua Gestual Portuguesa numa Escola de Ensino Básico (ano lectivo 2006/2007). O Grupo U.A.A.S (Unidade de Apoio a Alunos com Surdez) principal impulsionador na dinamização dessas actividades, demonstra que o trabalho em equipa com Professores especializados na surdez, Formadores de L.G.P., Terapeutas da Fala e Interprete de L.G.P. consegue por vezes suplantar dificuldades inerentes à Surdez, promovendo melhorias na qualidade do ensino de Alunos Surdos, tornando possível um futuro autónomo e promissor para cada surdo.